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Introdução

GHB é um composto que forma-se naturalmente no corpo, mas também é um produto medicinal e uma droga recreativa. Relatos mostram que o uso não medicinal do GHB teve início nos anos 80 com os fisiculturistas. O uso recreativo, dentro do âmbito noturno, surgiu em algumas partes da Europa, Estados Unidos e Austrália durante os anos 90, especificamente nas boates noturnas onde muitas outras drogas estavam comumente sendo usadas. Preocupações com relação aos riscos para a saúde, associados ao uso surgiram rapidamente. Em particular, preocupações quanto ao potencial uso clandestino de GHB nas bebidas (normalmente referidas como “boa noite cinderela”) para facilitar a agressão sexual.

No âmbito da UE, o GHB tem estado sob vigilância desde 2000, quando o grupo de Trabalho Horizontal das Drogas do Conselho Europeu solicitou uma avaliação dos riscos do GHB sob os termos da Ação Conjunta de 1997 para as novas drogas sintéticas (EMCDDA, 2002). Com base no relatório final da avaliação dos ricos, o Conselho solicitou a EMCDDA e à Europol que monitorassem “ativamente” o GHB. Em março de 2001, o GHB (apresentado como ácido gama-hidroxibutpirico) foi adicionado a “Programação IV” na Convenção das Nações Unidas de 1971 sobre Substâncias Psicotrópicas. Consequentemente, todos os Estados-membros da UE foram obrigados a controlá-lo sob as legislações destinadas as substâncias psicotrópicas.

Não há relatos conhecidos sobre os usos industriais do GHB e os novos métodos de controle da droga promoveram uma rápida da venda, anteriormente aberta. Entretanto, preocupações sobre o consumo direto dos precursores químicos do GHB, o butirolactona (GBL) e 1,4-butanodiol (1,4-BD) estão aumentando. Eles são rapidamente convertidos em GHB quando ingeridos, além de serem amplamente usados na indústria química e estarem disponíveis comercialmente. Além disso, o GHB pode ser produzido facilmente a partir do GBL e 1,4-BD. Tendo em conta as preocupações quanto à dispersão do GHB em relação ao canal de distribuição nacional e o comércio ilícito do GBL, alguns Estados-membros, como a Itália, Letônia e Suécia, têm optado por controlar um ou ambos os precursores sob o controle de drogas ou legislação equivalente (EMCDDA, 2007b).

Apesar do GBL e 1,4-BD não estarem incluídos nas Tabelas de 1988 da Convenção das Nações Unidas contra o tráfico ilícito de narcóticos e substâncias psicotrópicas, a Comunidade Europeia e os Estados-membros têm tomado medidas voluntárias adicionais para prevenir sua dispersão, como orientarem os fornecedores para ficarem atentos ao colocar essas substâncias no mercado internacional. Discussões sobre possíveis controles adicionais de ambos os percursores estão em andamento no Reino Unido.

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